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A dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de inflamação da pele, ocorre principalmente na infância, mas pode aparecer em qualquer idade. É uma doença que envolve fatores genéticos e imunológicos, crônica e não contagiosa, que provoca pele seca e coceira, especialmente nas grandes dobras do corpo, como a parte anterior dos cotovelos, atrás dos joelhos e no pescoço.
Entre os fatores que podem agravar a dermatite atópica estão:
Pessoas com histórico familiar de asma (popularmente conhecida como bronquite asmática), conjuntivite alérgica e rinite alérgica, têm maior probabilidade de desenvolvê-la. Disfunções no sistema imunológico também estão associadas à dermatite atópica.
Em geral, a doença pode apresentar períodos de melhora, intercalados com momentos de recaída, e pode haver intervalos de semanas, meses ou até anos entre uma crise e outra. Porém na fase adulta ela tende a comportar-se de forma mais crônica.
Os principais sinais da doença são a pele seca e a coceira constante, que pode provocar ferimentos e deixar a pele mais grossa, além da inflamação em placas vermelhas. Em bebês, as lesões predominam no rosto, pescoço e couro cabeludo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos, a dermatite atópica atinge as dobras dos braços e pernas, rosto e pescoço.
O tratamento da dermatite atópica passa pelo controle da coceira, redução da inflamação da pele e prevenção. Banhos quentes e longos devem ser evitados, bem como buchas, esponjas, esfoliantes e sabonetes muito adstringentes. O uso de anti-histamínicos (antialérgicos) por via oral exerce pouquíssima ajuda no controle da coceira, já que esta é em decorrência do ressecamento excessivo da pele e não de uma alergia qualquer.
Nas formas leves, o tratamento envolve o uso de medicamentos tópicos, aplicados diretamente sobre a pele, e a fototerapia, tratamento com raios ultravioleta, pode auxiliar no controle da inflamação.
Nos casos mais graves, os pacientes podem precisar de medicações orais, incluindo imunossupressores convencionais ou terapias avançadas, como biológicos injetáveis e pequenas moléculas (tratamento oral). Já em casos de complicações, como infecções secundárias, é indicado o uso de antibióticos ou antivirais. Alguns casos necessitam de internação hospitalar para controle adequado da dermatose.
Vale destacar que alguns pacientes necessitam de atendimento multidisciplinar para tratar doenças associadas à dermatite atópica, como asma, rinite, sinusite e até pneumonias de repetição. O apoio psicológico também é necessário para levar qualidade de vida ao paciente e familiares que convivem com a doença, especialmente para evitar o impacto cumulativo à qualidade de vida que pode advir com a doença sem tratamento.
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